quinta-feira, 27 de maio de 2010

Burt Lancaster

Viveu a sua infância no Spanish Harlem, um bairro pobre da cidade de Nova York e os seus pais eram descendentes de protestantes Irlandeses.

Na juventude foi um craque no basquete e tinha um físico musculoso e 1m88 de altura. Começou no picadeiro como acrobata e durante dez anos se apresentou em feiras, circos e em shows de variedades com o Ringling Brothers.

Começou no cinema em 1946, trabalhando com o diretor Robert Siodmak, com quem faria ao todo três filmes. Atuando em filmes de acção, thrillers e westerns, movendo-se gradualmente para papéis mais exigentes e sérios e para o cinema europeu, à medida que ia ganhando prestígio.

Participou em dezenas de filmes dos anos 1940 aos anos 1980 e seu talento foi reconhecido quando ganhou o Oscar de melhor ator em 1960 pela interpretação de um caixeiro-viajante e ex-estudante de Teologia no filme Entre Deus e o Pecado. Nesse mesmo ano, trabalhou com John Huston em O Passado não Perdoa.

Foi nos anos 1950 que alcançaria a maior popularidade, tendo sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator, de 1953, pela atuação no filme

"A Um Passo da Eternidade". Receberia mais três indicações: em 1960 pelo já citado Entre Deus e o Pecado; em 1962 por O Homem de Alcatraz e em 1980 por Atlantic City.

Além das interpretações dramáticas, Lancaster brilhou em filmes nos quais podia exibir sua excelente forma atlética, como no drama Trapézio (1956).

Além da reputação de um ator sempre eficiente, Lancaster foi também um empresário ambicioso e bem sucedido e realizou várias produções independentes com sucesso.O filme Marty, ganhador do Oscar de 1955, foi produzido pela companhia de Harold Hecht e Burt Lancaster; foi produzido com um pequeno orçamento, pois precisavam de um filme que "perdesse dinheiro", devido aos impostos.

Mediante, porém, o sucesso de crítica, investiram mais na promoção e na publicidade, e o filme foi um sucesso no Oscar e em Cannes.

Em 1962 ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza pela sua atuação em O Homem de Alcatraz.

Além de ator e produtor, Burt Lancaster era também um empenhado ativista liberal, falando várias vezes em nome das minorias. Em 1963 ele participou de uma marcha organizada por Martin Luther King e foi sempre um defensor das causas indígenas.



Ele também dirigiu dois filmes: Homem Até o Fim em 1955 e O Homem da Meia-Noite em 1974.

Protagonizou uma das cenas mais lembradas do cinema até hoje: o ardente beijo no mar com a atriz Deborah Kerr em A Um Passo da Eternidade, um dos seus maiores sucessos no cinema.

Trabalhou com alguns dos maiores cineastas de seu tempo: Bernardo Bertolucci, Luchino Visconti, Louis Malle, John Frankenheimer, Stanley Kramer e John Huston.

Construiu assim uma carreira sólida e é reconhecido como um dos maiores atores de sua geração.

Burt Lancaster esteve casado em três ocasiões e teve cinco filhos desses casamentos, era Bissexual, e teria tido relações com outros atores famosos como Cary Grant, Rock Hudson e Marlon Brando.

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